Os oligoelementos são substâncias inorgânicas (minerais) existentes em toda a matéria líquida ou sólida, que estão presentes no nosso organismo em quantidades mínimas ou mesmo vestigiais, como o seu nome explica (oligo significa pouco em grego).

Neste grupo de oligoelementos vamos encontrar por exemplo: Ferro, Cobre, Crómio, Iodo, Selénio, Flúor, Zinco, Manganês, Molibdênio, Cobalto, Silício…

Todos os seres vivos necessitam destes oligoelementos para que haja vida. São essenciais na maioria das reações (bio)químicas ao nível das células, não tendo estes a capacidade de os sintetizar. Sendo assim, todas as necessidades têm que ser obtidas a partir da alimentação, água e suplementação.

Inicialmente todas as necessidades destes oligoelementos eram colmatadas pela alimentação e água. Todavia, nos dias de hoje, a suplementação torna-se, na maior parte dos casos fundamental. Tal ficou a dever-se às alterações na forma da agricultura com culturas intensivas e saturação dos solos, a poluição das águas, terras e do ar, tudo isto associado a um tipo de alimentação industrializada (alimentos refinados), fez com que os alimentos que ingerimos atualmente, tenham quantidades muito inferiores destes oligoelementos do que antigamente. Por exemplo em relação ao ferro, temos que comer o dobro da quantidade de carne de há 50 anos para termos a mesma quantidade de ferro na alimentação. Surreal…

Não é de descurar o aumento das necessidades destes minerais devido ao estilo de vida agitado e stressante que possuímos hoje.

Agora que já os conhecemos e sabemos o que fazem, começa a surgir-lhe a dúvida: “Se vêm da alimentação, quais os alimentos que devo preferir para que não tenha carências?” e “Como é que eu sei de quais ou qual estou carente?

À primeira pergunta a resposta é complexa: mediante o/os oligoelementos que estão em deficiência no seu organismo. Mas proponho uma dieta que siga os itens abaixo, por forma a prevenir e/ou colmatar qualquer carência:

  • Dar preferência a alimentos naturais e da estação, de preferência de culturas próprias e de agricultura biológica
  • Fazer refeições em casa, com alimentos selecionados, não utilizando refeições pré-feitas ou prontas a consumir
  • Utilizar farinhas e cereais preferencialmente integrais, não utilizando farinhas refinadas (ex. pão branco)
  • Ingerir água mineral de fonte natural em detrimento da água da torneira…

 

Em relação à segunda questão, a resposta passa por um convite a visitar os nossos serviços farmacêuticos, nutrição farmacêutica ou naturopatia.

Temos um profissional disponível para lhe responder e ajudar.

Élio Silva – Farmacêutico